The Brazilian Embrace's
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Fã Clube da banda holandesa Epica, formada por Mark Jansen em 2002. Em parceria com Simone Simons Gallery www.simone-fotos.co.cc // www.simone-fotos.free-site-host.com // Fotolog Epica Brasil www.fotolog.com/epica___brasil
 
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 Epica Dezembro de 2007 Roadie Crew

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[Matth] Foolish Thief

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MensagemAssunto: Epica Dezembro de 2007 Roadie Crew   Epica Dezembro de 2007 Roadie Crew EmptySáb Out 25, 2008 8:57 pm

Epica - Identidade Inabalável

Muitas bandas que praticam o estilo épico, sinfônico e que têm vocal feminino como um dos pontos centrais estão se adaptando para uma sonoridade mais ampla e muitas vezes mais acessível. Nomes como After Forever, Lacuna Coil e Within Temptation conseguiram isso de forma muito bem sucedida nos seus álbuns mais recentes. Isso faz com que muitos fãs, alguns com expectativa outros com temor imaginassem o mesmo em relação ao Epica, banda holandesa criada pelo guitarrista e vocalista Mark Jansen (ex-After Forever) e representado pela bela voz de Simone Simons. Em seu terceiro álbum The Divine Conspiracy. Pois Fizeram o oposto: Recrutaram o baterista Ariën Van Weesenbeek (God Dethroned) e lançaram um trabalho ainda mais pesado, complexo e pomposo que autrora(?). Nessa entrevista Mark e Simone nos contam tudo a este respeito e ainda avisam que estão a caminho do Brasil!

No começo desse ano a banda assinou com a Nuclear Blast. Como tudo aconteceu?
Mark Jansen: Foi engraçado, pois quase assinamos com a Century Media. Eles já haviam demonstrado interesse e desde o desastre da Transmission Records procurávamos por uma nova gravadora. A Century Media havia feito uma proposta boa, mas passamos muito tempo negociando os últimos detalhes. No Final das Contas ficávamos pensando se eles realmente assinar com a banda. Foi ai que a Nuclear Blast apareceu e disse que queria muito o Epica em seu cast. Pedi que enviassem a proposta, pois se fosse melhor que a da Century Media, assinaríamos. Depois de uma semana, recebemos uma ótima proposta, na seguinte trabalhamos nos detalhes e já assinamos. Tudo aconteceu de forma veloz e eles demonstraram realmente que queriam o Epica lá. Acho que foi a escolha perfeita!
Simone Simons: Já tínhamos problemas com a Transmission antes que falissem e a Nuclear Blast é uma gravadora muito maior, com pessoas mais especializadas e bandas maiores. Foi uma grande mudança para nós, pois agora temos mais promoção e uma distribuição mais extensa. Agora nosso CD está disponível com mais facilidade no mundo todo, enquanto o foco da Transmission era mais na Holanda.

Vocês estão satisfeitos com o Trabalho até o momento?
Mark Jansen: Sim, pois eles fizeram muitas promessas e até agora cumpriram todas. A equipe é muito boa e gosta muito de metal. Lá não existe problema quanto à liberdade artística e confiam nas bandas.

Também no começo desse ano o baterista Jeroen Simons deixou a banda. Por quê?
Mark: Estávamos em turnê pelos EUA e no meio do caminho ele decidiu que queria deixar a banda. No inicio cogitou sequer em terminar aquela turnê, mas felizmente isso não aconteceu... Senão teríamos problemas. A turnê realmente não é muito dele. Prefere ficar em casa tocando em várias bandas e não gosta de tocar o mesmo set list toda noite, ficando longe por longos períodos. E também não é do tipo de cara que sai com o restante da banda quando estamos em alguma cidade, quando vamos para algum club(?), sempre fica no ônibus. Foi chato, pois a banda estava desde o começo e éramos um time de amigos, mas no final das contas hoje olho pra trás e fico feliz com a decisão que ele tomou. Agora pudemos fazer um álbum mais pesado, exatamente o que procurávamos, tocado por um baterista que está mais dentro do estilo de música que fazemos.

Para as gravações do álbum The Divine Conspiracy vocês recrutaram o baterista Ariën Van Weesenbeek (God Dethroned), como foi a possibilidade de contar com esse talentoso músico?
Mark: Fizemos recentemente uma turnê pelos EUA e Ariën foi o baterista. Estamos tentando fazer com que ele toca o máximo de shows possíveis ao nosso lado, exceto quando tem compromissos com o God Dethroned. É claro que gostaríamos que ele fosse nosso baterista permanente, mas é um cara bem ocupado. Quando começamos a procurar bateristas para o álbum, muitos nomes surgiram, mas Ariën era o número um. Quando o convidamos e ele prontamente disse sim, sabíamos que tinha um cara perfeito para o Epica, ele é muito veloz e talentoso. Sabendo que ele tocaria no álbum até fizemos partes adicionais mais pesadas, assim daríamos a ele a oportunidade de mostrar o seu melhor, Ariën é muito versátil, seria muito legal tê-lo como baterista permanente algum dia. Por enquanto, até que ele diga sim, estamos procurando por um músico fixo para o posto, mas é tarefa muito difícil achar baterista tão bom quanto ele.

Ele realmente fez um trabalho fantástico no álbum!
Mark: Sim! Ouvindo o álbum ou tocando ao vivo com ele sempre fico com um sorriso na face, pois é uma honra tocar com esse cara.

E quem toca ao vivo quando Ariën não pode?
Mark: É um baterista Holandês chamado Koen Herfst, da banda Bagga Brownz. Um músico muito talentoso, porém também um cara muito ocupado. Toca muito com a própria banda e também não pode ser nosso baterista permanentemente, mas é um ótimo substituto para Ariën. É um cara muito divertido.
Simone: É verdade. Tivemos problemas com o Jeroen e isso acabou gerando um período de grande stress. Agora, com esses dois bateristas, foi uma grande mudança. São ótimos músicos e estamos nos dando muito bem com eles. O ambiente da banda está bem melhor, pois o Jeroen nunca estave de fato feliz na estrada.

Em The Divine Conspiracy a banda manteve a identidade sonora dos trabalhos anteriores, mas conseguiu soar mais pesada e apresenta arranjos mais grandiosos e complexos que anteriormente, principalmente tratando-se de orquestra e bateria. Quais foram as principais metas no processo de composição?
Mark: Concordo com o que você disse. Não definimos metas específicas, apenas concordamos que o álbum deveria ser mais pesado. Decidimos não restringir idéias, o que sentíssemos que fosse bom seria usado. No passado Consign to Oblivion, pensávamos muito a respeito das coisas ao invés de fazermos apenas o que os nossos sentimentos diziam. Queríamos isso de volta assim como aconteceu no The Phatom Agony. Pois é a melhor forma de trabalho e ainda gera melhores resultados. Foi muito bom trabalhar neste novo álbum, ver as músicas se desenvolvendo e experimentando coisas novas muito interessantes. No final decidi que seria melhor dar um tempo, então voltei para casa para refrescar os pensamentos e quanto retornei estava pronto para trabalhar nos detalhes finais do álbum. Desta vez gastei toda a minha energia (risos)

E as guitarras soam bem mais pesadas que anteriormente. Creio que foram gravadas em quatro linhas do instrumento ao invés de duas.
Mark: Sim! Essa decisão surgiu quando optamos por um álbum mais pesado e as guitarras deveriam seguir o mesmo rumo. Algumas vezes, nos trabalhos anteriores, nos deparamos com críticas de que as guitarras não eram suficientemente pesadas. Sempre ouvimos críticas, pois elas podem fazer com oque você fique melhor. Então desta vez, gravamos quatro guitarras ao invés de duas. Isso tomou bastante tempo para gravar, principalmente porque somos muito exigentes, então quando havia um pequeno erro, as coisas eram refeitas. Mas valeu a pena, por isso nos deu muitas opções na mixagem, principalmente porque as guitarras foram gravadas com quatro amplificadores diferentes. No próximo álbum, também faremos isso.

Novamente a banda produziu o material ao lado de Sascha Paeth, Amanda Somerville e Miro Rodenberg. Creio que pela longa parceria vocês tenham desenvolvido uma forma de trabalho muito boa!
Simone: Não imagino a produção sem eles, pois estão sempre conosco desde o The Phatom Agony. Sabemos que esse time nos leva a um bom produto e decidimos manter essa forma de trabalho. Os considero uma espécie de família. É sempre bom estar do lado deles e contribuem com ótimas idéias para o nosso som.
Mark: É muito confortável trabalhar com eles e por essa razão mantivemos essa parceria. A nossa comunicação é muito boa, somos amigos e isso é muito legal. A Amanda é uma ótima letrista e sempre nos reunimos com ela para discutirmos as nossas letras as partes fracas apontadas. Nós não somos nativos da língua inglesa, então ela nos mostra idéias diferentes para dizermos as mesmas coisas de maneira que possa fluir melhor a linha vocal. O Sascha também sempre nos ajuda muito com a execução das linhas vocais, e por isso fizemos a pré-produção com os dois.

É muito legal ver como a banda mantém sempre o estilo e a identidade. Na minha resenha para The Divine Conspiracy apontei que atualmente outras bandas com vocais femininos, como After Forever, Lacuna Coil e Within Temptation, exploram outras sonoridades enquanto vocês neste novo trabalho mantiveram os elementos sinfônicos e épicos e ainda deixaram tudo mais pesado. Qual a opinião de vocês sobre essa comparação?
Mark: Essa é a forma de como o Epica deve ser, a nossa identidade – como você apontou. Experimentamos algumas formas de como fazer músicas mais pesadas, mais longas e complexas, mas temos nosso próprio som e queremos que isso seja mantido. Esse é outro motivo pelo qual continuamos a trabalhar com Sascha, pois ele sabe exatamente como queremos soar, mixamos o álbum para uma concepção mais voltada para as guitarras agressivas. Fizemos as coisas diferentes, mas soando como Epica, esse era o objetivo. No caso do Lacuna Coil, gostei do álbum mais recente entretanto prefiro os anteriores. Depois de algumas audições não me interessei tanto por ele. Ouvi bastante o último do After Forever, é um trabalho muito interessante, mas gosto de músicas mais longas e complexas do que das comerciais. Já o novo do Within Temptation, ouvi o material umas duas vezes e achei que estão muito distantes das raízes para o meu gosto pessoal. Das três acho que o After Forever está mais próximo do que era, mas também passou por uma grande transformação.
Simone: Muitos pensaram que soaríamos mais promocionais nesse novo álbum, mas o ponto é que fazemos a musica que gostamos. É muito legal saber que as pessoas gostam, mas se começássemos a fazer coisas contra nossos sentimentos para nos adequar a um padrão a banda não faria mais sentido.

Simone, nas novas músicas, você apresenta linhas vocais mais variadas que da autrora. Você sentiu mais espaço nas composições ou era algo que você já tinha em mente quando a banda começou a trabalhar no álbum?
Simone: Quando começamos a compor o álbum senti que poderia adicionar algo a mais no material juntamente com aquele lado mais clássico. Principalmente refletido nos corais. Com isso tive mais espaço para experimentar e percebi que funcionou muito bem!

Mark, em The Divine Conspiracy o fã se surpreende com a participação especial do seu antigo parceiro de After Forever, Sander Gommans cantando na faixa Death of a Dream. Como surgiu essa idéia?
Mark: Foi minha a idéia. Algumas pessoas ficaram surpresas, mas com isso eu queria mostrar que não existe tensões e que nos damos muito bem hoje em dia. Ainda gosto muito quando ouço o Prison of Desire e Decipher, especialmente este último. Sander e eu concordamos que nele a nossa colaboração atingiu o seu ápice, foi perfeito para aquela época. Ainda existem possibilidades e por isso o convidei para que cantasse no nosso álbum, assim traria um pouco daquele sentimento para o presente.

Agora falando um pouco sobre o conceito do álbum, ele lida com a teoria de que Deus testou os seres humanos criando diferentes tipos de religiões com o objetivo de apontar que todas seguem para o mesmo ponto chave. Ela está conectada ao ‘Embraced That Smothers’, já abordado no The Phatom Agony, do Epica, e também no Prison of Desire, nas suas épocas de After Forever. Como foi a decisão de retornar a esse tema?
Mark: Em primeiro lugar porque eu queria continuar o ‘Embraced That Smothers’ e dar um final pra ele. Era um tema que estava dentro de outro e decidi transformá-lo no centro do The Divine Conspiracy. Fiquei muito interessado desde a primeira vez que ouvi falar nesse assunto, que vem do hinduísmo e fala do ponto em que as pessoas não necessitarão mais das religiões. Todas sumirão e a verdade culminará apenas para um ponto. É um tópico interessante e dessa vez tentei trabalhar isso melhor, deixá-lo mais aprofundado. O personagem central do álbum descobre essa teoria de que Deus criou muitas religiões, mas elas têm a mesma fonte. Nela as pessoas podem perceber isso e entender toda a idéia ou ficarem presas nas antigas idéias, sem mudanças. Esse personagem então é morto por um fundamentalista que está com medo de perder as estruturas de sua religião. É uma história longa mas foi legal trabalhar com ela.

Para ler o resto, segue o link: ,
http://www.4shared.com/file/68364430/ee82ed3/entrevista_epica.html

Digitado por Ingrid
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Ingrid

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MensagemAssunto: Re: Epica Dezembro de 2007 Roadie Crew   Epica Dezembro de 2007 Roadie Crew EmptySáb Out 25, 2008 9:54 pm

xD
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